Cuba - parte II

O embarque, dia 13 de setembro, foi tranquilo.  O voo 737-700 partiu do aeroporto Galeão (Rio de Janeiro) às 12h30. No próprio voo você preenche a HAV (Tarjeta Internacional de Embarque). Não comprei o seguro saúde, pois preenchi uma declaração de saúde dentro do avião. De qualquer forma, siga as orientações do governo cubano e veja mais informações no site: www.asistur.cu.

Fiz uma escala no Panamá por cerca de 2h e aproveitei para comprar o visto (paguei 20 dólares pela VISA - tarjeta de turista – que permite uma estada de até 90 dias no país). Conheci o aeroporto internacional Tocumen e fiz um lanche antes de embarcar para Cuba. Já em Havana, o controle de imigração pediu apenas o passaporte (não carimbam), a VISA e a declaração de saúde (que foi preenchida no voo). Depois de tudo liberado, malas na mão e crente que é só ir embora, alguém (agentes de segurança) poderá te abordar e fazer várias perguntas dentro do aeroporto. Aconteceu comigo. Então, não hesite e responda tudo de novo igualzinho ao setor de imigração. Importante: tenha sempre em mãos uma cópia da reserva onde você ficará hospedado.


737-700 - Copa Airlines
Hospedagem da Fini
Aeroporto José Martí
Como já falava fluentemente o idioma espanhol, não tive problemas com nada. Apresentei tudo que foi solicitado, respondi as perguntas (o que veio fazer? / onde vai ficar? / quantos dias? / tem passagem de volta?) e fui liberada. Segui até uma CADECA (casa de câmbio) no próprio aeroporto e troquei alguns valiosos euros por CUCs (pesos Cubanos Convertíveis). Você paga uma taxa de 10% para trocar a moeda americana. Veja mais informações no site: http://autenticacuba.com/pt-pt/moeda/#axzz38VV1n3rx

A Fini já havia falado por e-mail que era para eu pegar um táxi da empresa Cubataxi, mas acabei aceitando um “transporte alternativo” (coisa de carioca...) por 20 CUCs. Economizei pelo ao menos, 05 CUCs, mas arrisquei ser presa, pois nenhum serviço pode ser oferecido sem o controle do governo. Cadeia para quem oferece (cubano) e para quem usa (turista)! Apesar de a vam estar vazia, não tive nenhum receio, pois em Cuba não há violência como no Brasil. Em poucos minutos, eles (o motorista e o trocador) me deixaram em frente à casa da Fini. Isso já era quase meia noite. Depois de um dia inteiro de viagem, tomei um banho e fui dormir.

Fotos e texto: Barbara Santos – barbaracristinasantosrj@gmail.com

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