Cuba - parte III

O dia 14 foi intenso! Acordei cedo e tomei café (pago a parte com custo de 03 CUCs). Antes de sair, a dona da casa pediu meu passaporte. Não entendi bem, mas acabei deixando com ela e levei só a VISA, afinal, estava em Cuba... Antes de me aventurar pela cidade, peguei algumas dicas com Fini e passei em uma CADECA para trocar mais dinheiro. Como queria me ambientar, escolhi passear por Havana Vieja - Património Mundial da UNESCO, com mais de 900 monumentos.

Fui caminhando pela Av. Salvador Allende (uma das principais da cidade) e depois pela Simón Bolívar. No caminho, carros antigos (lindos!), prédios públicos, um shopping (Plaza Carlos III), igrejas, praças e pouco comércio, até que avistei o imponente Capitólio Nacional. Que coisa majestosa! Ele foi sede do governo de Cuba após a Revolução em 1959. Atualmente é sede da Academia Cubana de Ciências. Bem em frente do Capitólio existem carros da década de 50, táxis cocos e charretes para alugar. O preço varia, mas vale muito a pena pechinchar em Cuba.

Carros antigos em frente ao Capitólio
Tradicionais Táxis Coco
Capitólio Nacional - Havana
Continuei caminhando pelo Paseo del Martí, passando pelo monumento em homenagem a Jose Martí ("El apóstol" mártir da independência de Cuba), Escola Nacional de Ballet, Parque dos Namorados, até chegar ao famoso Malecón (equiparado ao calçadão de Copacabana no Rio). A vista é fantástica! Linda! À esquerda, a cidade de Havana, à direita a Fortaleza de San Carlos de la Cabaña e à frente o mar caribenho...

Segui pelo Parque Martires del 71, pela Plaza 13 de Marzo até chegar ao Museu da Revolução. Um imponente tanque de guerra está na entrada para dar boas vindas aos visitantes. Você paga 06 CUCs por cada pessoa e mais 02 CUCs pela máquina fotográfica. Tem cafeteria; exposição permanente com aviões, carros e armas de guerra; centro de informações turísticas e um memorial. Fiquei muito tempo dentro dele, tudo bem explicado (espanhol e inglês) e como li nos tickets da entrada, é: “... donde está toda la historia”. Super recomendo!

Malecón - Havana
Julio Mella, Camilo Cienfuegos e Che
Museu da Revolução
Continuei minha caminhada pela Rua do Museu Nacional de Bellas Artes, conheci o simpático Museu dos Bombeiros (entrada gratuita) e segui pela Calle Obispo, rua do tradicional restaurante El Floridita. O restaurante ganhou fama após a frase do escritor norte-americano Ernest Hemingway: “Mi Mojito en La Bodeguita, mi Daiquirí en El Floridita”. Tomei uma TuKola (a Coca-Cola cubana) e comecei a voltar para a casa da Fini, pois já estava cheia de fome. Minha última parada turística foi na igreja católica Nossa Senhora de Guadalupe.

Antes de chegar à Fini, parei no shopping Plaza Carlos III para comer algo, mas para a minha surpresa não havia restaurantes abertos. Aliás, nem parecia um shopping, não tinha quase nada. Depois entendi que a política econômica cubana não proporciona consumo a ninguém.

Fotos e texto: Barbara Santos – barbaracristinasantosrj@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário